sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

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Caso concreto: Nazaré Intrega rede Urbana para valorização do Patrimonio Religioso

Nazaré integra rede urbana para valorização do património religioso:

A Nazaré pretende valorizar a vertente do turismo religioso, através da apresentação de uma candidatura dedicada ao tema "Os Santuários – Pólos de convergência e dinamização cultural das cidades". Esta candidatura surge no âmbito de uma Rede Urbana de Competitividade e Inovação, que junta as localidades de Nazaré, Ourém, Leiria, Santarém e Almada num projecto de cooperação para valorização do seu território, tendo como ponto de partida os seus santuários.Na proposta aprovada na semana passada pelo executivo nazareno, refere-se que “os santuários marianos europeus se relacionam directamente com a internacionalização, competitividade e inovação” dos locais onde se inserem. Assim, a Nazaré decidiu integrar esta rede, com o objectivo de desenvolver “plataformas de diálogo entre cidades e actores urbanos com vista à reflexão estratégica sobre temáticas partilhadas”, bem como “projectos concretos de cooperação” e lançar as bases de “um programa estratégico que fundamente uma futura candidatura” no âmbito dos Planos de Ordenamento Regionais e da Política das Cidades POLIS XXI.Para tal, a autarquia nazarena vai preparar, em articulação com os municípios aderentes, um conjunto de acções preparatórias que visam a constituição desta rede, baseada num conceito de cooperação entre cidade que, embora geograficamente distantes, procuram valorizar elementos patrimoniais comuns e criar um cluster de actividades ou factores específicos que beneficiem do reforço de complementaridades interurbanas, aumentando a sua competitividade e a sua afirmação nacional e internacional.Estas acções preparatórias, cujas candidaturas devem ser apresentadas até 16 de Novembro, podem receber uma compensação financeira da Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano até ao limite de 100 mil euros, para apoio técnico à animação da rede, acções de benchmarking ou concepção de material promocional, por exemplo.As Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação são um instrumento que visa promover a formulação de estratégias de cooperação e a constituição de redes de cidades com massa crítica suficiente para atrair e desenvolver novas funções urbanas e actividades inovadoras e, assim, ganhar projecção internacional.

In:http://www.oesteonline.pt/

Resolvemos postar este artigo do gornal do oeste devido ao facto de ser da nossa zona, e ainda por realçar o facto de esta localidade inrequecer a sua rede urbana com o objectivo de valorizar o seu patrimonio relizioso.

Trabalho realizado por : Joaquim Vinagre e Mara Constancio.

Redes urbanas

Existem diversos tipos de redes urbanas. As principais diferenças decorrem de três factores:
- Importância relativa de cada uma das aglomerações, avaliada tanto do ponto de vista demográfico como funcional;
- Extensão e intensidade das respectivas áreas de influência;
- Grau de internacionalização.

Do ponto de vista dos primeiros critérios, é possível identificar dois tipos opostos de redes urbanas. Num extremo, colocam-se as redes urbanas fortemente centralizadas e rigidamente hierarquizadas, em que a aglomeração principal se destaca não só pela elevada população que possui mas sobretudo pelo leque diversificado e qualificado de actividades, recursos e funções de nível nacional que concentra.
No pólo oposto colocam-se as redes urbanas em que as aglomerações principais mantêm uma posição demográfica relativamente equilibrada e uma complementaridade funcional e económica significativa. A rede urbana da Holanda, de natureza polinuclear, ilustra bem esta situação. Neste caso, Amesterdão, Haia, Roterdão e Utrecht, embora com totais populacionais diferentes, completam-se de tal forma que constituem, no seu conjunto, uma região urbana relativamente coesa e com visibilidade própria: o Randstad.

No caso de portugal:
A rede urbana portuguesa aproxima-se do primeiro modelo. O peso de Lisboa, demográfico mas sobretudo funcional, é bem conhecido. A AML concentra pouco mais de 26 % da população do continente, mas cerca de 43% das bibliotecas e dos hospitais privados e mais de metade das actividades de I&D ou do investimento directo estrangeiro.
A concentração de pessoas, actividades, qualificações, equipamentos e infra-estruturas na Área Metropolitana de Lisboa há muito que foi identificada. Em 1966, uma obra significativamente intitulada "Portugal, país macrocéfalo" apresentava numerosos indicadores quantificados que confirmavam o elevado grau de concentração de recursos estratégicos para o desenvolvimento na região de Lisboa. A concentração metropolitana que acompanhou o processo de modernização da economia e da sociedade portuguesas ocorrido ao longo dos anos 60 facilitou a transposição, para Portugal, do debate então muito aceso em terras gaulesas sobre Paris e o deserto francês. Portugal é Lisboa e o resto é paisagem? Uma comparação com outras redes urbanas europeias não desmente a forte concentração demográfica e funcional na área de Lisboa, mas permite matizar o seu significado e questionar alguns juízos de valor que se foram generalizando ao nível da opinião pública.

Resolvemos publicar este “texto”, porque, apesar de não ser totalmente nacional ilustra bem as redes urbanas e a sua importância. E claro, também é referente a Portugal mais precisamente Lisboa comparando-a com com outras cidades europeias , realçando também um tema debatido na aula : a Macrocefalia.

Trabalho realizado por Joaquim Vinagre e por Mara Constancio.

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